"Won't tell a single soul that my soul's gone
It's hard to write this song"- Carissa's Wierd
Existe algo de tentador nas abduções. Em muitos casos, também algo de inevitável. Nunca saiu de mim a forma como Kiyoshi Kurosawa retrata, no filme Pulse, a próxima vítima do transe que se destina a tirar sua alma. Como um sonâmbulo, a pessoa mira um ponto fixo e se move em direção a ele com andar catatônico. Alguma gravidade no olhar, algum fatalismo sombrio que sequestra o ambiente e torna o ar escuro e denso. Tudo nos arredores é mistério, e uma consciência, suspensa no recinto, parece guiar os passos de um corpo zumbi que já não pertence a si. Essa cena não é muito diferente do início dos relatos de abdução, com a diferença de que nestes o abduzido "retorna" ao corpo anterior. Frequentemente com alguma espécie de trauma temporário, principalmente na forma de um atordoamento, um lapso de memória com flashes vagos do ocorrido, e a sensação de que o tempo não passou. A consciência retorna ao corpo mas já não é a mesma, porque o abduzido é em grande medida transformado pela experiência. Relatos de uma percepção maior de unidade com o universo também são frequentes, com o choque temporário, conforme dá espaço à lenta readaptação, sendo substituído por uma espécie de paz interior. No filme, as pessoas se tornam mais propensas a entrar no estado de transe a partir de algum evento recente de sua vida que tenha despertado nelas um sentimento de solidão - a elaboração de um luto, por exemplo. Também por isso o desejo de abdução aparece tanto nas diferentes expressões de arte.
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Era mais ou menos assim: Thom Yorke, do Radiohead, cantando que é incompreendido, como faz com alguma frequência. O título da música, Subterranean Homesick Alien, foi dado a partir de uma do Bob Dylan sem nenhum motivo aparente. Mas a sensação de isolamento é capturada com beleza, tanto na letra (“I’d tell all my friends but they’d never believe me/ They’d think that I finally lost it completely/I'd show them the stars and the meaning of life/ They'd shut me away, but I'd be alright”) como na instrumentação que em tudo remete aos sons de asteroides e espaçonaves - é a faixa que realmente começa a dizer a que veio o disco OK Computer, e que melhor ambienta a distopia. Em todo o seu percurso, no entanto, temos uma experiência que é sempre limitada pela lembrança de que se trata de uma peça artística. A temática alienígena é objeto da obra, mas como meditações de um eu-lírico que tenta se conectar a episódios de nossa memória. Aí está a grande conquista de A I A: Alien Observer - em vez de nos fazer acessar sentimentos de solidão por lembranças, ou imaginar cenas de contato extraterrestre, o disco da Grouper é abdução que acontece em tempo real. Enquanto Subterranean descrevia um desejo de contato e narrava em detalhes as cenas imaginadas, Alien Observer, sem narrar uma sequência de episódios, foca no olhar e no sentimento. Note-se a faixa-título - são três menções na primeira estrofe ao olhar e duas na segunda estrofe ao sentimento:
"Look into the night sky
Looking towards the big lights
Looking out to be free
Suddenly something passes by my window
I feel it in the darkness
I get to feel it sometimes
Following the street lamps
Wondering how we're meant to leave behind
Going to take a spaceship
Fly back to the stars
Alien observer in a world that isn't mine"
Olhando pela perspectiva musical, a diferença se mantém. Por mais eficazes que tenham sido os efeitos sonoros sobre a instrumentação de Subterranean, a música nunca foi realmente imersiva, porque ainda sabemos que é um álbum de rock. Mas em Alien Observer, desde a primeira faixa uma presença se impõe com tanta força, e um sentimento de iminência toma conta com tanta gravidade, que somos levados a esse próprio estado de transe, ao estado de quem, mesmo sem saber o que está acontecendo, sabe que foi inscrito à força em algum tipo de missão. As camadas de vocais frágeis com reverb, instrumentos em drone e retoques delicados de sons assombram a obra ao mesmo tempo que criam beleza: talvez a beleza seja assombro, não assombração. Com isso, o disco apenas sugere impressões do que é esse anseio sem nome, sem objeto conhecido: miramos no alto porque, sem saber sobre esse objeto, julgamos ser mais provável encontrá-lo no infinito acima de nós do que no chão que está logo aos nossos pés.
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Por definição, o escapismo requer distâncias. Nosso olhar, portanto, é levado a lugares longínquos: se estamos na terra, procuramos algo no alto; mas se estamos no alto, o desejo é pela terra. Muda-se o ponto de referência, mas nunca o fato de que essa relação envolve dois objetos, num plano vertical: um aqui e um lá.
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Cortázar tem um conto chamado A ilha ao meio-dia, que narra a fantasia de fuga de um comissário de bordo italiano. Cercado por passageiros rudes, escalas exaustivas e uma vida pessoal medíocre, ele já está dissociado de sua experiência, e percebe os eventos que lhe atravessam a vida como borrões distantes. Normalmente o símbolo de um devaneio de liberdade, o ápice de uma sensação de infinito, neste conto a altura é a própria prisão, e o avião é enclausuramento. A partir de certo dia, o comissário passa a avistar pela janela do avião uma pequena ilha bem no meio do azul categórico do mar, invariavelmente ao meio-dia quando sua linha Roma-Teerã sobrevoa a Grécia. Uma obsessão se desenvolve, ele persegue todo o conhecimento disponível sobre a ilha grega, que descobre ter dezenas de habitantes, rústicos como suas perspectivas de liberdade, e traça planos, sempre estéreis, de visitá-la. A perda da percepção de realidade é ressaltada no texto: “Nada disso fazia sentido, voar três vezes na semana ao meio-dia sobre Xiros era tão irreal como sonhar três vezes por semana que voava ao meio-dia sobre Xiros”. A ilha o abduziu.
Eu tinha duas lembranças mais marcantes sobre este conto antes de relê-lo. Uma não vem ao caso mencionar. A outra, acima de todas as lembranças, é o azul vibrante do mar visto pelo limitado retângulo da janela do avião, que, como abduziu o comissário, também me abduziu. Eu me lembrava desse conto somente naquele tom de azul. Azul e mais nada.
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Os passeios de observação de aves são conduzidos no Jardim Botânico, há mais de vinte anos, pelo ornitólogo Henrique Rajão. Todo último sábado do mês, se não houver chuva moderada, os interessados se reúnem em frente ao cactário e formam o que será o grupo do dia. Interessado em investigar as mecânicas do olhar entre a terra e a altura, e após semanas recentes nas quais estive mais naturalmente mais obcecado do que o comum pela dupla de discos A I A, decidi, como manda o bom jornalismo, ir a campo. Sem conseguir companhia, me preparei para frequentar o passeio sozinho. Considero que tenho amigos, mas talvez nenhuma amizade suficiente para que alguém se disponha a estar pontualmente às oito no cactário. O dia estava nublado, com alguma possibilidade de chuva leve. Dediquei uma quantidade séria de horas de sono como preparação para o evento. Um post no Instagram dos "Amigos do Jardim Botânico" indicava levar chapéu e binóculo, mas eu não os tinha. Munido de uma garrafa d'água que mal cabia na pochete, roupas curtas e um repelente vencido, encarei de frente a aventura solitária que me esperava, e da qual não sabia o que esperar.
Chegando ao lugar, notei que havia subgrupos de pessoas que já se conheciam. Ainda que não tivessem combinado de ir juntas, lembravam de interações passadas, talvez dando sequência a um assunto interrompido. Minhas mãos vazias contrastavam violentamente com as dos outros participantes, equipados com binóculos ou câmeras profissionais com lentes tão compridas que pareciam tubos projetados em minha direção, e os poucos que não portavam nada estavam em dupla ou trio com alguém que portava. Lembrei imediatamente dos "busólogos", pertencentes a alguma sociedade secreta de mesma natureza, mas estudiosos do ônibus, seus pormenores técnicos e especialmente o gozo sensorial que obtêm ao olhar para o veículo. Entre os observadores de pássaros predominavam roupas de cores que orbitam o verde escuro, o marrom e o bege, como algum código, enquanto eu estava todo em tons de azul - azul e mais nada. Fazia frio. Minha combinação de roupas curtas e repelente vencido fracassou mais rápido do que eu esperava: em poucos minutos já tive tempo de ser acolhido por algum tipo estranho de mosquito ou formiga que esculpiu em meu tornozelo uma marca de sua presença. Eu era lembrado disso com muita frequência, porque o incômodo da picada não era limitado como a de um pernilongo. Até nisso as pessoas tinham melhor preparo, porque a maioria já vestia calças suficientemente longas para proteger, junto com as meias, a frágil área corporal desejada pelos insetos. Me posicionei um pouco à margem desses grupos, como se estivesse em uma das últimas fileiras de uma sala de aula em relação a quem eu já identificava ser o guia, centralizado e atraindo a atenção de membros de várias dessas ilhas de pessoas, que com ele quebravam o gelo antes do início. As roupas que ele vestia estavam em algum lugar entre Indiana Jones e o doutor do Jurassic Park, uma camisa verde de botões de um tecido robusto, uma calça cargo em verde ainda mais escuro, e um tênis preto do tipo que suportaria todo tipo de intempérie. Ainda assim, seu visual parecia leve, adequado para uma manhã de sábado. Em parte isso se devia à mochila simples que levava nas costas e impedia que o resultado ficasse tão pitoresco como faria, por exemplo, uma bolsa bege a tiracolo. E, adicionalmente, essa impressão de leveza era reforçada pela ausência de chapéu, em conformidade com os demais participantes. Nisso eu quase estive em sintonia com eles pela primeira vez, porque também pareceram desconsiderar a recomendação do post, talvez devido ao céu nublado. Mas muitos estavam de boné, que eu tinha em casa e não cheguei a raciocinar que podia cumprir função semelhante.
Eu refletia sobre como era curioso que, até ali, o que ocorria no chão - essas interações e amenidades entre os observadores - fosse o que atraía a atenção de todos, quando o grande evento, sabíamos, nos aguardava no alto. Nesse momento o guia começou a falar. Tinha uma voz calma que se mesclava muito bem com aquele silêncio matinal cortado apenas por ocasionais cantos de pássaros, o mundo parecendo mais lento. "Não é necessário saber os nomes dos pássaros. Eles nos comovem primeiro e, se buscarmos saber os nomes, isso é só depois. Ninguém se comove por saber os nomes, mas pela presença física dos pássaros, pelo seu canto. O conhecimento puro não adianta de nada, porque se ele não nos toca ele não nos pertence". Sem saber, o professor, como o chamavam, possibilitou ali que eu finalmente entrasse no estado de espírito devido. Eu já havia percebido, entreouvindo as conversas prévias, que alguns colegas detinham esse tipo de conhecimento. Mas agora eu me sentia autorizado a abstrair do que fosse necessário no meu entorno e, com isso, deixar meu olhar viajar no plano vertical.
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Com o nome de Grouper para o projeto, Liz Harris é um acontecimento difícil de colocar em palavras. Felizmente, palavras também não são sua principal maneira de expressão, apesar de que, como visto, são muito bem articuladas quando necessário. Crescida numa espécie de comuna mística que se inspirava em preceitos espirituais pontificados pelo guru George Gurdjieff, vivia ora com seus pais e três irmãos, ora com outras famílias que moravam em outras terras mas ainda dentro da comunidade. Ela não conhecia ninguém de fora. Desertou o grupo com o pai aos 11 anos, e os desertores usam tipicamente um nome pejorativo para os membros: "groupers", porque a comuna era conhecida como "the Group". Mas inegavelmente a infância em ambiente rural influenciou as obras introspectivas, de instrumentações aéreas, e as temáticas que flertam com o cabalístico. A beleza de suas composições gerou uma série de trabalhos colaborativos. Há aqueles com os artistas de maior sucesso, como Roy Montgomery e Xiu Xiu, e os trabalhos mais interessantes, como com Inca Ore e com Jefre Cantu-Ledesma - a dupla usou o nome Raum. Na carreira solo, a dupla de álbuns A I A é, sem dúvidas, o que mais deve ser celebrado. Depois de um disco - Dragging a Dead Deer Up a Hill - que, embora interessante, é o menos característico de sua obra, sendo o que mais se aproxima do formato de canções e pendendo para um folk acústico com muito uso de violão, os álbuns A I A retornaram com o maior uso do drone e de ruídos. Alien Observer é uma obra autossuficiente, que cria sua própria atmosfera de maneira completa e magistral. Dream Loss, por outro lado, não assume uma temática tão específica quanto o anterior, e isso se reflete na música. Assim como o tema, a música presente no disco é bem mais abstrata que aquela em Alien Observer. Uma forma possível de enxergá-lo é como um complemento, e isso me lembra, para não deixar de citar Eno, a relação entre Apollo e Apollo: Atmospheres and Soundtracks, este último lançado depois como um tipo de extensão, de estudos subsequentes habitando o espaço criado no primeiro disco. Como dupla, A I A é perfeito de se escutar em sequência, e Dream Loss consegue enriquecer ainda mais o fenômeno de abdução proporcionado por Alien Observer.
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"Já tentei passar para outras pessoas várias vezes nesses vinte anos", nosso guia falou sobre a liderança do evento. As dificuldades de comprometer as manhãs de sábado por tanto tempo são imediatas de se imaginar, mas é claro que houve humor nessa fala. Avistar aves é a vida de Rajão, e em suas falas o amor pela atividade é nítido do início ao fim.
O primeiro pássaro que vi no dia foi ainda bem perto do cactário, pouco depois do discurso inicial. Não me lembro do seu nome. Ouvi fragmentos de falas de vários participantes do grupo, e espalhou-se uma agitação. "Onde?", "Acho que vi um!", "Escuta o barulho dele, é por ali", "Segue a linha do meu braço", "Bem na reta daquele galho principal". Percebi rapidamente que o evento não seria só uma experiência solipsista de observação. O grande tema do dia não era o olhar, mas os convites ao olhar. Era isso: o passeio de observação de aves é um evento cartográfico, que trata de situar o outro no mapa do próprio emissor, e ao mesmo tempo se situar no mapa do outro. É um esforço de linguagem. Com isso, cria-se um terceiro mapa, que não pertence a nenhum dos dois, e isso se dá quando os olhares convergem para o pássaro. Como em Persona, do Bergman, é magia e transfiguração, é tornar-se o outro a partir da fusão de olhares.
Em certo momento, o professor nos tentava fazer ver uma saíra-militar, lindo pássaro colorido em tons brilhantes de azul, vermelho e verde. É a única ave do passeio cujo nome eu registrei, e também a única que não vi a olho nu, mas com o equipamento de alguém. Enquanto tínhamos dificuldade em localizá-lo, apesar do truque que Rajão usava em um aplicativo de celular para replicar sons de pássaros que os fazem permanecer por perto, o velho Heleno conseguiu uma boa foto da saíra com sua câmera. Segui o conselho do guia: "quem não conseguiu ver, veja pelas lentes do Heleno".
Lembrei que, por muito tempo, vivi um dilema pessoal. Acredito que seja um dilema comum e que acompanha a tendência de maior academicismo que se forma ao redor da arte. Estamos pensando demais sobre as coisas, evidentemente. E antigamente eu pensava, com medo, que escolher o caminho de escrever sobre arte, em vez de criar arte, seria a vitória definitiva do meu lado interno crítico sobre o sensível, o soterramento de qualquer resquício de emoção. O que percebi depois é que existe beleza no convite ao olhar. Apontar para que alguém enxergue beleza é também produzir beleza.
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O problema é que o disco da Grouper não é somente sobre olhar, mas também sobre sentimento. E, por mais que eu estivesse fazendo grande progresso no âmbito do olhar, não conseguia me livrar de um certo sentimento. Acho que era o de perceber a fugacidade de tudo isso. Que as convergências de olhares e fusões do ser são no máximo temporárias, como canta Phil Elverum, do The Microphones: "in it we swim, sometimes beside, often apart". Que os pássaros são meras aparições e avistamentos, que suas presenças raramente duram para olharmos a tempo, antes que fujam da posição estática que nos permitia vê-los num galho, entre uma e outra folha. Sua fuga retoma a letra de Alien Observer: "wondering how we're meant to leave behind". E, finalmente, que os pássaros são relativamente pequenos para ver a olho nu. Seu avistamento se traduz em ter conseguido ver uma coloração nas penas de um pássaro ao longe, ou distinguir vagamente uma forma, como quem vê um artista de muito longe do palco, como o comissário de bordo no conto do Cortázar que avistava a ilha.
Em algum momento o professor contou que o canto dos pássaros não vem "de fábrica", mas é aprendido, tanto que os pássaros do Rio costumam ter cantos menos sofisticados do que em outros estados, por nenhum motivo específico além do acaso, numa espécie de sotaque próprio que desenvolvem os pássaros que crescem em cada ambiente e que, infelizmente, os cantos mais sofisticados costumam ser daqueles mantidos em cativeiro. Por mais que eu já tenha superado há muito a preocupação um tanto quanto juvenil sobre a viabilidade de se fazer boa arte sem alguma experiência com o sofrimento, não consegui deixar de me perguntar se a obra de Liz Harris só consegue atingir tamanha beleza por causa da infância que viveu e das noites que passou olhando para as luzes do céu noturno, buscando ser livre.
Todos esses sentimentos me impediram de superar as diferenças que antes me incomodavam. Olhei ao redor e voltei a notar as diferenças de cores nas roupas, de preparo que tivemos para o evento, de conhecimento técnico dos pássaros que é tão maior nos "busólogos das aves" com suas assustadoras parafernálias de observação e fotografia. Mentalmente comecei a pensar neste texto que escrevo, revisitando as anotações, indo e voltando delas para o que me lembrava dos álbuns da Grouper, e vice-versa, e nisso me detive novamente na faixa Alien Observer. Percebi a coisa mais óbvia sobre ela, uma contingência da linguagem que não tinha percebido antes e me mostrou que seres extraterrestres, exceto a rápida menção a uma espaçonave, não ocupam espaço nenhum nessa música. Em "Alien Observer", "alien" não é o objeto de um observador, e sim adjetivo. O título do disco não se refere à observação de alienígenas, mas à observação feita por uma pessoa alienada. O alien é o próprio observador.
Começou a chover. A previsão do passeio era durar até meio dia, mas cerca de onze e meia o grupo já se mostrava um pouco mais disperso, tendo coberto as partes do parque consideradas importantes, e já não era transmitido um grande volume de informação pelo professor. A chuva foi a grande deixa para que movimentações tímidas de ir até a saída se iniciassem. Percorri esse caminho já correndo, com o aperto da chuva. Minhas pernas descobertas sentindo frio, o repelente vencido se diluindo na água.


Genial. Me lembrou dos primeiros versículos do capítulo final do Evangelho segundo São Lucas.
ResponderExcluir"No primeiro dia da semana, muito cedo, dirigiram-se ao sepulcro com os aromas que haviam preparado. Acharam a pedra removida longe da abertura do sepulcro. Entraram, mas não encontraram o corpo do Senhor Jesus. Não sabiam elas o que pensar, quando apareceram em frente delas dois personagens com vestes resplandecentes. Como estivessem amedrontadas e voltassem o rosto para o chão, disseram-lhes eles: 'Por que buscais entre os mortos aquele que está vivo?'"
"But at daybreak on the first day of the week they took the spices they had prepared and went to the tomb. They found the stone rolled away from the tomb; but when they entered, they did not find the body of the Lord Jesus. While they were puzzling over this, behold, two men in dazzling garments appeared to them. They were terrified and bowed their faces to the ground. They said to them, 'Why do you seek the living one among the dead?'"